Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2019

Monólogo da SIMONE

Monólogo da SIMONE J á trabalhei muito   ao longo da minha vida. Primeiro trabalho   fui vender alfaces, limões e abacates nas avenidas. Mamãe plantava no fundo de casa. Todos os dias Eu e minha irmã saiamos de porta em porta. Minha irmã não gostava de arrumar o cabelo e eu saia calçada com uma chinela amarrada no grampo. Nasci sem religião, mais meu pai como um Católico carismático fanático, levou para igreja e já de cara, não gostei! Porque no primeiro dia, o Padre fez menção de levantar a minha saia, nesta mesma hora, sair correndo. Não quis ir para aula de catequese, meu pai ficou resmungando... Passei pouco tempo na igreja, só por consideração da minha mãe. Papai e Mamãe não ficaram   sabendo dessa atitude, desse filho da puta   Padre Bento.   Depois de alguns anos, saiu sangue da minha vagina.   Com muita vergonha, fui morar com Isabel. Sair da igreja e dei desgosto para todos. Sempre escutava as minhas tias dizendo que quando o sangue desse pelas pernas, está na hora  

#SOU MARCOS MARROM I PARTE

#SOU MARCOS MARROM  I PARTE  No mundo do EU e EU... Sou MARCOS MARROM. Talvez muitos podem achar que   coloquei esta cor no meu sobrenome   por   não aceitar ser negro ou ... sei lá... ou   não querer falar do meu nome... Espera aí... vocês que não me conhecem vou resumir rápido, porque veio este apelido e porque está agregado em   minha vida. Quando pequeno trabalhando de servente no fundo de uma casa, o pedreiro vizinho Garcia, treinador de futebol parou o seu trabalho e logo sussurrou “Olha só! Este menino é Marrom, vermelhinho, Sarara e Valdinei seu filho que estava ali trabalhando conosco, sorriu e confirmou.   Eu logo querendo me defender neste primeiro bullying assim dizer nestes novos tempos, retruquei...   - E tu   Valdinei!?   Também sarara criolo, vou te chamar de AMARELO,   agora tinha o AMARELO E O MARROM, pela influência do adulto Garcia, agora todos me conheciam como   o menino Marrom. Quando eu passava, todos gritavam. Olha lá o Marrom! Mantive calado... faz

MINHA CAMA

Minha Cama Essas três semanas escrevi tantos textos que não tive tempo ou coragem de publicar. Algumas Quintas ou Segunda feiras é o dia de postar no meu blog que se chama “Caderno do Marcos Marrom”. Esse texto que você começa ler, talvez seja o primeiro, mas tem outros estranhos, é só pesquisar... Quando acessar não fique com medo de divulgar, tem textos piores no mundo... Talvez alguém dos seus amigos   goste. Como estou sem coragem, de tira-los daqui vou deixar até o google avaliar...   Estes textos são publicados de 15 em 15 dias, ou semanalmente, depende do meu tempo. Quem sabe que daqui alguns anos, alguém descubra e publique em um livro de uma editora famosa.       Muitos textos terminam na minha cama. Mas o que reparo, que alguns meses,   a minha maior atenção é em dois objetos que me faz passar horas olhando, e perdendo o tempo para as    publicações ou até mesmo para a vida. (por intervenções de energias emocionais estou buscando motivação para levantar da cama)  

Movidos pela Emoção... Parte de I...

Movidos pela Emoção... Parte de I... P assou tantos dias, que meu caderno ficou com estas folhas esquecidas. Mas a vida é assim, quando esquecemos de alguém ou algo, percebemos que tudo pode desaparecer em um piscar de olhos. Aquela pessoa que você gostava, já não gosta. Aquele refrigerante que estava gelado agora está quente. O café esfriou, e tudo passou na frente e seguimos caminhando. Tudo é assim, rápido e frio.     As nossas paginas é um resumo de um minúsculo acontecimento, muitas coisas inventadas. Muitos problemas que não foram solucionados.   Mas o que mais gosto, é viver essa realidade e depois reinventar estes momentos que vivi. Não sei quantos me seguem ou ler estes textos mal acabado. São três semanas ou mais que não durmo, bem. Isso faz eu perder tantos oxigênios que fico fraco, imagino pouco. Mas creio que as coisas podem voltar ao normal. Não sei quem me deu esta   missão, mas se foi Deus, preciso cumprir com maior excelência. Quando sair do meu escri

NÃO FALA NADA ...

O telefone toca... Deixa tocar. - Não vou atender. Desligo... Do outro lado da linha, percebo que você está online, sem resposta, vira desespero, na cama começa os sintomas, fotos, vídeos, frases, uso o meu cartão de credito a chamar.   Alô... conta 1, 2 segundos e repete alô... Se sabe   quem está do outro lado da linha, faz de conta que não conhece. Na academia se conheceram e foram   pular e contorcer. A Linha do equilíbrio, algumas vezes se desfez, agora deixa desfiar entre   suas mãos. Chama outra vez, o telefone mudo, com um bip quer cobrar...   Manda mensagem,   ninguém atende.   Sem contato, manuseio, faço mirabolantes movimentos e me solto do alto, mas o tecido     segura. Quem olhou de baixo para cima, achou incrível. Só não sabe que os   nós se desamarram. E vira só um tecido sem forma. O joelho sem força caminha, caminha e agora uma mensagem é recebida. Estarei te retornando em breve. Agora posso lhe chamar? - A qualquer horário.   Chamo

UMA HISTORIA DE AMOR

Uma historia de Amor Nesta segunda feira, comecei a semana pensando neste texto, como terminar? Já fiz tantos rascunhos e outra vez caio na mesma armadilha, de não falar tudo que quero. Deve ser as minhas defesas hormonais   que domina o meu corpo e faz essa bobagem, de imagem social ou “bostal”. Alguma coisa tipo isso... Que faz eu trupicar, e ficar sem carta para retrucar, quando o jogo está confuso.... Enfim voltei a estudar, já tem duas semanas que leio e escrevo bastante, preciso aumentar o meu conteúdo. A minha retorica, preciso quebrar muitos paradigmas, que a anos faz a minha sombra.   Ainda tenho um tempinho para escrever no meu caderno e este   texto foi o primeiro que iniciei com o titulo me influenciando. Foi o primeiro de muitos, que já fiz. Na aula de redação, o professor Humberto iria falar que comecei errado. Foi por isso que insistir, e teimando vou arquitetando. Poderia começar fazer esse texto livremente, mas este título absurdo, faz exercitar minh

O MENOR TEXTO

Aquelas frases que você me disse era mentira Mas só escutei as palavras...

TENHO CABEÇA TORTA

TENHO CABEÇA TORTA            Tenho cabeça torta, cabelo esticado, jeito desengonçado. Mas tenho a palavra certa, e jogo nas pressas este “bronto”. Neguinho aqui do cerrado chupa muita cana, bato com charada os meus versos e resumo com uma simples palavra, - Sou cantador, morando no tributo da minha existência tricotada ,da meiguice de criança criada no colo e mãe limpando “ o foi e fui fó” ” O sangue de artista popular “trúpica” nas minhas veias. Meu pai cantador de serra, sertanejo, canta musica popular. Na beirada do terreno, vizinho aconchega e vamos “afumegar”. Ser artista não é fácil, então porque ser?   As músicas que construo, faz sucesso e é compactada com o diabo, não tem melodia, não tem poesia, não tem Deus para salvar. Mas estou aqui tocando o meu samba porque aqui não falta estilo nesta lambança. Eu que escrevi para postar nesta rede, não encontro a minha senha para me averiguar, essa rede não é de algodão mas tem o   perfil de   facebook,   para quem sa

SENHOR FLEX

SENHOR FLEX PARTE 1                                     Autor. Marcos marrom      Gostaria que a senhora psicóloga me chamasse de senhor Flex, obrigado - É porque eu corro muito e muitíssimo rápido, talvez você já viu a minissérie no Netflix.   Vejamos... Hoje também passa na HBO. Talvez tenha   assistido. Que pena, agora só passa em   canal fechado, quando mais jovem passava em canal aberto, era maior felicidade para rapaziada.       Eu estava na fase de querer um brinquedo, pedia dinheiro para minha mãe e ela não me dava.     Até as coisas certas que eu fazia, ela gritava, não entendia. Até quando o meu vizinho Alemão me chamou para nos dois dar uma volta, na praça. - Escute Flex! Vamos pegar o relógio daquele cara, depois corremos. Quando ele me falou, pensei. Agora já não posso recuar. - Psicóloga tinha que fazer, por quê? Os meninos da minha idade já tinham histórias para contar, e eu? Tinha que ter um proceder. Sabe como é? Um PRO-CE-DER, ter respeito na quebr

NINGUÉM...

Ninguém... Hoje sair de casa e percebi que não havia ninguém na rua, depois de 5 minutos dirigindo o carro.   Achei estranho que não vi nem um   cachorrinho que   rondavam na redondeza,   e as praças estavam vazias. Pensei que era feriado. E cadê aquelas pessoas que estão alegres no meu facebook e instagram?... Será que foram engolidas pelas redes sociais? Será que   ninguém   consegue ou não quer sair da prisão de Narciso. Não encontro ninguém em nenhuma parte. Nem sequer o vizinho que sempre fica na porta, hoje está ausente.   Depois de 30 minutos que dirigia o meu carro, vejo um movimento no comercio da avenida W-5, aqui no bairro Santa Luzia, Município de Aparecida de Goiânia.   Era uma mãe com sua filha, sua filha   tentava brincar com um passarinho preso na gaiola, sua mãe de costa, não conseguia ver o seu rosto, e o que ela fazia.   Achei estranho, parecia uma cidade fantasma, e ainda era dia, imaginei tantas coisas. Pensava que ela era uma figurante de um filme