CADERNO DO MARCOS MARROM

III Parte  A Praça Vila Boa, é um lugar de muitos turistas, quem vem de fora vem ver o monumento da PAZ, que fica bem no centro da cidade.   No meio dela   tem uma sorveteria, que é um ponto de efervescência da juventude. Eu não entendi como vou encontrar com este individuo, será que é um marido de uma mulher, que descobriu que fui limpar o jardim e agora quer me matar no meio ‘de muita gente para sair no jornal da noite... Na aula numero 3 foi dito que nunca é bom ficar parado no lugar de risco. Caminhando para cima e para baixo. Todos desconfiavam da minha impaciência, mas ninguém imagina que sou um detetive. Tinha gente de todas as cores e estilo do mais estranho ao mais esquisito, nesta praça... Será que eu era o mais normal...  Algumas viaturas da policia passavam na rua, mas nada que poderia   desconfiar, só esse vendedor de algodão doce que não grita vendendo o seu produto... E isso era perigoso e estranho. E como um ser humano. Por que não tomar um sorvete?   Enqua

SUSPEITO  II PARTE  Na madrugada ouvi Magrelo latindo sem parar, a minha vizinha algumas vezes faz festa, não desconfiei de nada. Gritei para ele se calar, “cachorro filho de uma égua deixa eu dormir”. Rolei na cama 10 minutos para fechar os olhos. Já tem alguns  meses que não durmo bem.  algumas vezes tomo até remédio. Sem  compromissos pela  manha, acordei as 11hs, com muita fome. O meu relógio quebrou, para saber do horário, vejo as horas olhando para o céu,   foi uma técnica que o curso   me proporcionou.   Quando dei uma volta na chave e olhei para o piso, tinha um papel já todo cortado e babado, por este cachorro custoso, não pode ver nada que quer   brincar e rasgar. Foi aí que comecei montar o quebra cabeça, juntar todos os papeizinhos. E descobrir que lá estava escrito. “Miguel, preciso de sua ajuda. Encontre comigo na praça Vila Boa as 23:00hs” Pensei. Porque não ligou, seria muito mais tranquilo. E quem poderia ser? Talvez um conhecido que sabe o meu nome? V

SUSPEITO I PARTE O Detetive   A rotina é um tédio, estou aqui a dias, nesta casa vazia,  e algumas vezes  Magrelo  me acompanha na rua. Magrelo é o meu cachorro que encontrei a 15 dias com fome e com sede. Gosta também de se parceiro no  macarrãozinho que não deixo de comer, todo santo dia. Quando minha mãe estava viva, dizia que eu iria morrer de câncer, por não acostumar o meu paladar, com outros nutrientes. Dizendo que essa comida era uma lavagem sem procedência.   Como a minha situação não é das melhores, no aspecto financeiro, achei melhor continuar com este menu, na semana passada, fui ao supermercado e comprei     cento e dez unidades de macarrão, sendo a maior delas de frango com bacon, fácil de preparar e delicia no sabor. O vendedor pensou que eu tinha uma mercearia. Para logo finalizar a conversa, falei que tinha acabado de inaugurar.   Vivo com pouco dinheiro, alguns trabalhos que faço, é de marido de aluguel. Muitas   mulheres aqui da minha região solte