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Movidos pela Emoção... Parte de I...



Movidos pela Emoção...
Parte de I...
Passou tantos dias, que meu caderno ficou com estas folhas esquecidas. Mas a vida é assim, quando esquecemos de alguém ou algo, percebemos que tudo pode desaparecer em um piscar de olhos. Aquela pessoa que você gostava, já não gosta. Aquele refrigerante que estava gelado agora está quente. O café esfriou, e tudo passou na frente e seguimos caminhando. Tudo é assim, rápido e frio.   
As nossas paginas é um resumo de um minúsculo acontecimento, muitas coisas inventadas. Muitos problemas que não foram solucionados.  Mas o que mais gosto, é viver essa realidade e depois reinventar estes momentos que vivi.

Não sei quantos me seguem ou ler estes textos mal acabado. São três semanas ou mais que não durmo, bem. Isso faz eu perder tantos oxigênios que fico fraco, imagino pouco. Mas creio que as coisas podem voltar ao normal. Não sei quem me deu esta  missão, mas se foi Deus, preciso cumprir com maior excelência.
Quando sair do meu escritório, fechado por uma janela pequena, e busquei uma porta de ambiente comercial, tipo uma sorveteria,  achei que não daria certo. Mas aqui estou, construindo  historias, e já descobrir tantas que  posso escrever sem problemas... Que  nem sei como termino ou começo...
Aqui sempre chega pessoas para conversar comigo, comprar alguma coisa ou muitas das vezes  chega despedindo.  Um dia desses, uma mulher entrou na loja, com tantos  machucados e logo foi falando,  ... “Meu marido me espanca”... Fui em sua direção e peguei em sua mão. Pedir para ela sentar.
O Motivo maior de está com este crápula, é porque tenho uma filha, e ainda  não tenho forças, e condição para cuidar, o seu maior sonho é  proporcionar uma vida melhor para essa menina que não sabe que seu pai é um idiota.  
Sentimentos acabaram, e só o ódio alimenta este corpo. Estava triste,  olhava para mim naquele momento como se pedisse para fazer alguma coisa,  fazer algo por ela. Não sei por qual motivo, mas ela me contava, emocionada e desabafava, fazia um protesto.
E aqui faço este resumo para vocês.  Talvez preciso ter uma namorada advogada para me ajudar resolver estes tipos de problemas  ou eu ser um advogado. Aí vem a pergunta, todos os problemas eu preciso resolver? Parece que não tenho tempo para todos eles. Mas meu coração bate e fica mal quando não tenho força para poder ajudar.
Quando saio da loja, ainda tenho dificuldades de fechar a porta. Resolvo algumas vezes mudar de direção a chegar em casa, pegar um caminho fora do  habitual.  Aqui na rua de trás,  fica um  churrasquinho, bem conhecido, é o ponto da galera. Maria uma senhora que tem uma filha, que mora na mesma casa com seu ex-marido, gosta de gritar quando passo, ela me ver e grita  “Marrommmmm”... com um tom de Dó maior...
Ontem até perguntei, porque a maioria das vezes, somos conduzidos pelos pensamentos dos outros? Se tornamos colegas há pouco tempo.  Sempre me chama para conversar, apresenta as suas amigas,  amigos e no final, ela como forma de pagamento,  pedi para pagar um churrasquinho.   
Semana passada estávamos conversando, e veio falar de sua  vizinha, que mora ali a 5 casa deste churrasquinho, a sua voz ficou tremula, sentindo  tristeza, lamenta muito pela  vida de sua amiga. 
Fui perguntar sobre o assunto, que a levava a essa revolta. Sua amiga que não  recordo o seu nome,  não consegue largar do seu marido que Maria chama de psicopata, porque vive de ameaças, e se um dia esta mulher tentar sair de sua casa,  ela pode ver a sua mãe morta, essas são as ameaças do seu marido,  por consequência de um ato de fuga e “liberdade”.
Tem 33 anos, uma mulher bonita e esbelta. Sem força  foi presa pela emoção de um homem que não a deixa “livre”, nem sequer para  usar roupas que deseja, e se algum homem olha para ela, vai ouvir muitas asneiras, achando que ela é a culpada. Maria acha que esse homem só espera o dia para matar. 
Talvez não seria esse final para este paragrafo, mas termino aqui para não rasgar esta folha...
Como aqui tem muitas historias, quero entender porque não  durmo a 3 ou mais semanas.
Nestas semanas foram tantas avalanches  de emoção. Que nem sei onde começo. Vamos contar uma delas... Depois de 2 anos a menina que conversei e até sair para tomar uma cerveja e poderia quem sabe eu ter namorado, me liga dizendo - Oi. Respondo friamente e educado – Oi, - quem é? E poucos segundos já tenho o retorno – Dayanne. (pausa) Já tinha tanto tempo que não ouvia este nome que não lembrava e eu logo retruquei – Dayanne, não lembro – ela insiste, como não? Saímos! Sou aquela menina que morava na T-63, e neste momento  lembrei e me surpreendi ao mesmo tempo, que ainda ela tinha o meu número.
Passou tantas coisas na minha cabeça, porque me ligou agora? Mas fui escutar. Estava ela  muito triste porque terminou com seu ex-namorado e sem me contar os detalhes, queria abortar.  Perguntava se eu não sabia de algum remédio para este feito.
Como suponho e engano que sou livre, aconselhei que tinha que buscar um médico para fazer este trabalho, com mais segurança. Mas logo percebi que as mulheres não tem direito de escolha aqui no Brasil. Então só falei que não saberia de remédio para indicar. E pudesse ficar tranquila e pensar para essa ação.
Passou alguns dias e sem ter o remédio parece que se conforma e a comunicação já não é tão constante. Mas antes mandei uma mensagem falando que o tempo passou e as emoções mudaram e já não sei como está a minha e já não sei se posso ajudar ou quem sabe viver  um romance. As emoções afloram as razões e tudo se misturou.  Como ainda não descobrir se foi esta historia que me deixou sem sono, vou terminar  esta primeira parte deste filme real.... “movido por esta emoção... ” termino o primeiro capitulo...   

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