No mundo do Eu e Eu... Sou Marcos Marrom talvez muitos podem
achar que coloquei esta cor no meu sobrenome por não aceitar ser negro ou ...
Sei lá ... Ou não querer falar de meu nome. Espera aí... Vocês que não me
conhece vou resumir rápido porque veio este apelido e porque está agregado em
minha vida...
Quando pequeno trabalhando de servente no fundo de uma casa,
o pedreiro vizinho Garcia, treinador de futebol parou o seu trabalho e logo
sussurrou “Olha só! Este menino é Marrom, vermelhinho, Sarara e Valdinei seu
filho que estava ali trabalhando conosco, sorriu e confirmou. Eu
logo querendo me defender neste primeiro bullying assim dizer nestes novos
tempos, retruquei… – E tu Valdinei!? Também
sarara criolo, vou te chamar de AMARELO, agora tinha o AMARELO E O
MARROM, pela influência do adulto Garcia, agora todos me conheciam
como o menino Marrom. Quando eu passava, todos gritavam.
Olha lá o Marrom! Mantive calado… fazer o que? brigar?… será
que naquele momento eu tinha que falar que eu tinha o nome
de MARCOS DA SILVA SANTANA, naquele momento percebi um jogo,
estas pessoas estavam propondo, e eu aceitei. E em um gesto simples
cumprimentava…. Batia a mão e logo me chamava para jogar bola.
Foi assim que tive a vontade de ser jogador de futebol. Na
adolescência não foi muito bem no estudo. Um garoto muito critico pelo esses
sistema de copiar no quadro e sem ter a oportunidade de viver o que estávamos
estudando. Literalmente a bagunça foi aliada deste jovem, que foi até expulso.
Deixava de ir para escola para jogar bola, juntos com os meninos da rua. Foi
reprovado duas vezes na 5ª série.
Teve que mudar de escola, aconteceram vários conflitos, mais
uma vez teve que mudar de bairro para estudar.
Em sua
infância, Lembra que quando ganhou os seus primeiros lápis e cartolina ficava
esperando a hora de ir para escola. O seu pai atleta do Karate
também o influenciou fazer esta modalidade que deu inúmeras vitorias
e disciplina para este garoto. Assim chegando até a faixa
preta 1º Dam. Grau de professor.
Depois de muita turbulência e conflito. Conseguiu um serviço
que assinou sua carteira de trabalho, aos 16 anos. Sempre trabalhando autônomo
para comprar suas coisas, agora se sentia uma pessoa incluída no sistema de
trabalho. Foi no trabalho de jovem aprendiz do Pró cerrado que conseguiu
organizar sua responsabilidade, foi aí que teve o primeiro dinheiro para fazer
a sua carteira de motorista. Trabalhou dois anos na Presidência do Ipasgo em
Goiânia.
Nesta época começou a se interessar pela arte, quando viu uma
apresentação de um ator na festa que a empresa promovia.
Esta energia de curiosidade começou a
frequentar aulas de desenho e pintura na Escola de Artes Veiga
Valle.
Em seguida começou a cursar teatro, mas sentia não se
encaixar em algum grupo, além de sofrer com as dificuldades das vaidades de artistas.
Segundo Marrom, havia dificuldades também de se encontrar, com desinteresses de
alguns membros pensou logo. A partir daí começou a pensar na possibilidade de
trabalhar com bonecos, pois as pessoas poderiam deixa-lo, mas os bonecos não.
Sou a primeira geração da minha família a formar,
a entrar em uma sala de aula e falar de artes e dá aula para professores. Sou o
primeiro jovem militante pela educação e cultura, autor de um livro de poesia,
diretor de cia teatral, artista, comerciante, e curioso a
entender ou começar a entender o que tem nestes países vizinhos tão
próximo.
Sou fascinado sinceramente pela américa latina. Mesmo já ter
ido conhecer a Europa, mesmo passando pouco tempo em Portugal participando do
Festival FiMO em 2018.
Morei na Argentina, e sendo um dos pontos de
partida, conheci Bolivia, Peru, Uruguai, El Salvador, hoje tenho
amigos em Guatemala, Nicarágua. Conheço a historia do Chile, por amigos que
encontrei e trabalhei em Buenos Aires.
Estive com pessoas da Colômbia. Estudei com Equatorianos,
e hoje a gente se fala, eles quando estão de viajem dormi em casa.
Comi muito comida Mexicana e tenho esta flor latina no meu sangue, e o gingado
de lutas sociais. Sou um pensador latino.
Viajei muito pelo Brasil sempre a trabalho ou buscando
conhecimento. A minha primeira viagem que desbravei começou em 2005 no fórum
social mundial, lembro que vários adolescentes iam para o sinaleiro para pedir
dinheiro a pagar o ônibus e o que eu lembro que paguei só 5 reais na primeira
viagem para Porto Alegre. Está viagem foi inesquecível Ali vi varias nações se
encontrando, e debatendo uma nova possibilidade de viver.
Hoje Marcos Marrom é uns dos maiores incentivadores de
pesquisa do teatro de bonecos de Goiás, novo comerciante, tem nome em alguns
livros de pesquisas. E Agora alguns pesquisam se eu vou ser vereador de
Aparecida de Goiânia. Parece uma boa ideia mas ainda estamos em projeto. E
muito cedo para responder… Mas quem sabe no próximo capitulo consiga
responder…
Telefone: 62 9-84990600
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