Uma historia de Amor
Nesta segunda feira, comecei a semana pensando
neste texto, como terminar? Já fiz tantos rascunhos e outra vez caio na mesma
armadilha, de não falar tudo que quero. Deve ser as minhas defesas hormonais que domina o meu corpo e faz essa bobagem, de imagem
social ou “bostal”. Alguma coisa tipo isso... Que faz eu trupicar, e ficar sem carta
para retrucar, quando o jogo está confuso....
Enfim voltei a estudar, já tem duas semanas que
leio e escrevo bastante, preciso aumentar o meu conteúdo. A minha retorica,
preciso quebrar muitos paradigmas, que a anos faz a minha sombra.
Ainda tenho um tempinho para escrever no meu
caderno e este texto foi o primeiro que
iniciei com o titulo me influenciando. Foi o primeiro de muitos, que já fiz. Na
aula de redação, o professor Humberto iria falar que comecei errado. Foi por
isso que insistir, e teimando vou arquitetando.
Poderia começar fazer esse texto livremente, mas
este título absurdo, faz exercitar minhas sensações que academia de musculação
não conseguiria moldar, mesmo que eu fosse
um atleta de 20 anos disciplinado.
Hoje com a minha borracha e o lápis, faço do meu caderno
o meu porto seguro. Essa segunda feira, acordei tão triste. Algumas pessoas até
perguntaram, eu poderia ter falado, mais ainda escondo dizendo que só estou
triste, um sentimento humano, que só quem vive conhece.
Nesta Segunda feira, escrevi uma frase. E
pensando neste texto, busco traduzir este enigma de minha cabeça, são tantas criações que não converte em um texto perfeito. Preciso exercitar, sair e pular de um
paraqueda. Sentir outra gravidade.
As segundas feiras está sendo o meu dia de
descanso, quantos outros odeiam.
Começo a semana relax, penso em nada, não envolvo
com nada, só dou uma oficina de formas animadas que por sinal a cambada está muito
bem.
Hoje é segunda e já é noite. Eu aqui nesta mesa
pensando em tantas coisas, que me deu até fome. E fico com essa dúvida, saio ou não saio
para comer.
Levantei fui a cozinha e bebi uma agua.
E ali resolvi sair, comer um churrasquinho na
esquina, não é dos melhores, mas como vou a pé e tranquilo, não me importo, já
comi em lugares piores.
Sair com um short que não tinha cueca e a rua não
tinha uma alma viva. Os meus vizinhos sumiram, e essa casa de portão azul foi a
primeira casa que entrei e tive uma
paixão. Foi a primeira sensação que tive, entende. Aquele friozinho na barriga que quer correr para o
banheiro.
Nunca tive a curiosidade de contar, as casas em
um ato tão simples, quantas casas para
chegar nesta primeira paixão. Então vou fazer junto com você que me acompanha
neste caderno.
Portanto nesta esquina mora Sr. Chicão com a
Irene, depois Modesto e Vera, aqui mora Eu, na outra mora Canidé e Lucia, essa
seguinte casa está vazia, ninguém mora.
Mas viveram Jesus e Sr. Mario, seguindo Vilma que se juntou com o negão assim
com liberdade falo com ele, já anos. Ele trabalha nas feiras dos bairros aqui
perto, me pagou varias vezes, 0,50 centavos quando eu limpava a feira. Muitas
pessoas não me conhecem, já trabalhei de limpar lixo de feira, ganhava 0.50
centavos por cada banca. Sei que dava 80 reais ou menos por toda madrugada,
hoje minha coluna algumas vezes doe, acho que esse serviço fez a minha coluna
entortar um pouco. Mas tudo bem, vamos adiante.
E a aproxima casa era do Sr. Vicente e não lembro o
nome de sua mulher, só de suas filhas que se chamava Litzen e sua irmã que se chamava Lidiane.
Contando as casas de baixo para cima, ficou sendo
a sétima casa. Parecendo o jogo de roleta russa. E o responsável abrindo o jogo
“Você quer jogar na sétima casa?”
Pai de Litzen era pedreiro sua mãe domestica, a
sua irmã era muito simpática, mais nova conversava pouco não tenho noticias a
anos dessas mulheres.
Incrível como que muitas pessoas somem. Mas ficam
eterna e pregada no nosso corpo. Nem a bucha do banho tira a raspa do encontro.
Lembro de uma vez que estava de cueca na porta de
casa, era criança, e sentir vergonha quando ela passou, fiquei vermelho. Litzen
era mais velha, deveria ser por isso que eu sentia algo, ou talvez um ruído por
ser uma mulher desapegada dos valores sociais, na época. Era escandalosa,
gritava, não tinha medo.
Bem já caminhei e cheguei aqui no churrasquinho e
já são as 23hs e 30min tomando um shop e conversando comigo. – Prazer comigo,
amigo...
Deixando de loucura, vou me embora, e a rua ainda
sem ninguém e silenciosa faz a minha cabeça disparar tantos anseios e desejos
que não conseguirei terminar.
Esse texto deve ser uma introdução de um romance
que estou construindo que não coloquei no papel.
São algumas historia de amor que modifica o tempo
e o espaço. E as historias de amor muda o mundo e a paixão transforma varias
pessoas.
Historia de amor vira filmes e livros. Todos
querem que termine com um final feliz. Isso você ver nos filmes e novelas e
aqui na realidade tudo pode ser diferente.
Hoje são tantas historias que nem termina, e
algumas que só fica no rascunho.
Talvez a minha historia precisa ser recontada ou
reinventada. Será que isso tudo não é uma falsificação?
Então como que é isso? se todas historias que
sempre termina, tem um novo começo?
Hoje parei em uma praça que nunca tinha parado e
fique olhando as pessoas, foi mais cedo
as 18hs mais ou menos, e de repente parou um casal muito legal, que tive a
oportunidade de conversar.
E eles me falaram de sua historia que mais a
frente quem sabe conto por aqui.
Resumindo, esse casal passou 10 anos sem se ver,
depois que terminaram. Eles por um
encontro nada casual, voltaram a viver e se casaram. Agora
daqui poucos meses vão ter uma filha.
Tenho 5 anos que percebo que não sou uma pessoa de
duas caras, não sei comunicar, não sei falar, e isso me enrolo nas minhas ações, que não é a verdadeira realidade. Já
comprei camisinha para quem sabe proteger, mas não infringir uma relação,
emprestei para um amigo que essa
historia ninguém vai acreditar e para resumir, fiquei com duas no bolso, que faz toda complicação
para um homem, e essa historia ninguém
pode explicar, mesmo mentindo esta historia não convém.
Sei que para explicar isso é uma vida. Mas não
sou de disfarçar dizendo que já vou embora. E canto a mulher de um desconhecido
ou amigo.
Sempre fui verdadeiro com as pessoas que
relacionei e relaciono.
Estas personagens que fica mandando mensagens no
celular, não tem sentido na vida. Estas são enviadas pra te atazanar. E nunca
tive a oportunidade de sair com estas mulheres, que imagino deve ser só uma imaginação que penso e converso no meu zap. Porque
elas nunca resolveram sair comigo.
São tantas historias que escuto, que ontem no
domingo uma menina aqui perto falou que já tinha casado duas vezes, e agora
nunca mais iria se aventurar. Voltou
para casa de sua mãe desempregada, agora quer só se diverti tomando uma cerveja.
Um outro homem próximo daqui sempre quando bebe vem conversar
comigo. Que a onda dele é só ficar com
as novinhas, ele me fala de boca cheia, que tinha acabado de largar a sua
mulher que tem dois filhos, para ficar com uma mulher de 25 anos mais nova.
Gosto de jogar e quando eu vejo este comentários
acho que estou no tabuleiro estranho, fico apaziguado e fico surpreso, dou um de
amigo e sorrio.
Preciso terminar este texto, que parece está ficando grande. Então é melhor voltar
para Litzen e concluir. Essa historia conto aqui porque já estou resolvido com as minhas relações passadas e não
levo nada para a nova relação. historias são historias.
Talvez este momento resume todas as minhas
relações. Para terminar, lembro de uma fala do meu primo
- Olha, não venho mais em sua casa, passar as
férias, venho para brincar e você fica aí bestando dando em cima desta menina, acreditando nela. E
deixando de brincar e irmos para o rio.
Olhei para ele bem sincero, e não falei nada.
Porque ali pela primeira vez, fazia a minha primeira filosofia.
- Estava perdendo duas pessoas. E muitas oportunidades que poderia mudar o fluxo da minha vida.
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