Faz muito tempo... que não
escrevo no meu caderno Marcos Marrom. Talvez foram alguns sentimentos que
provocaram o meu silêncio, e que minha
alma agora espera... espera o tempo
refazer o meu querer dizer, como um professor disciplinado.
Se fosse fácil, o tempo dizeria
assim: “Saia dessa brother... e volte a expressar o que você tem de melhor”.
Sem talento essa criança nasce, foi
aí que entendi que é preciso sempre exercitar tudo que aprendo,
para ficar melhor, entende? e cada vez melhor, ou talvez eu morra sem ter o
talento e expressar o que eu queria dizer. E o que eu mais sei, é que não vou chegar no resultado que almejo. Não por
fracassar! Mas sim porque não terei o
tempo suficiente para terminar. Espero que as minha ações tenha reticencia e resistência para continuar
sem a minha presença.
Sou como todos e muitas vezes pensei
que era diferente. Mas sou apenas um rapaz
latino americano, sem dinheiro no bolso com toda dificuldade e defeitos,
vivendo nesta terra que muitos se matam.
A vida segue e pessoas novas conhecemos, não
deixamos os amigos ou pessoas velhas morrerem nos nossos pensamentos ou vida.
Vida é uma palavra que gosto a
cada dia. São tantas coisas que acontece
no meio do caminho. E é preciso ser forte, muito forte.
Já passa dois meses do ano. Espero
que todo o mês ou algumas semanas posso escrever algum acontecido comigo. Não
deixar de bibliografar momentos lindos e feios da minha vida.
Muitos podem até perguntar o que
me leva a continuar escrever estes textos sem compromisso, sendo só você o único
interessado.
- Percebi que existe pessoas
como eu. Escreve coisas de sua vida, seja legal ou besta, mais escreve. Só para um dia abrir o seu caderno e ver o que já
passou, e algumas vezes chorar quando estiver esquecendo da alma. Só para desfrutar
mais da vida, onde a historia da memoria
é muito mais longa.
Por enquanto estou aqui parado.
nesta rua Dom João VI, no bairro Ville de France, no ultimo dia do mês, 28 de
fevereiro de 2018, vendo que o meu pai está preparando o almoço. E eu aqui
nesta cadeira pensando em tantas coisas que dava para até escrever um livro. Fico
olhando para o céu e para as plantinhas do quintal. São imagens que não
esquecerei.
Como um sonhador não quero ficar
só, tenho a procurar a minha companheira para quem sabe ter uma cadeira de
palha e sentar na porta nos dias frios com um cobertor tampando os pés e acenando
a mão para os vizinhos.
Agora na beira da estrada fico
pedindo carona, para quem sabe essa viagem ser para sempre.
Então vou terminar por hoje
porque amanha tem mais historias, nomes
novos, sentimentos novos, comidas novas e tudo é assim; simples, complexo e
desafiador.
Até a próxima...
Uau ... maravilhoso , amei !
ResponderExcluirfico feliz pelo seu comentário ...
Excluir