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Mostrando postagens de dezembro, 2019

Monólogo da SIMONE

Monólogo da SIMONE J á trabalhei muito   ao longo da minha vida. Primeiro trabalho   fui vender alfaces, limões e abacates nas avenidas. Mamãe plantava no fundo de casa. Todos os dias Eu e minha irmã saiamos de porta em porta. Minha irmã não gostava de arrumar o cabelo e eu saia calçada com uma chinela amarrada no grampo. Nasci sem religião, mais meu pai como um Católico carismático fanático, levou para igreja e já de cara, não gostei! Porque no primeiro dia, o Padre fez menção de levantar a minha saia, nesta mesma hora, sair correndo. Não quis ir para aula de catequese, meu pai ficou resmungando... Passei pouco tempo na igreja, só por consideração da minha mãe. Papai e Mamãe não ficaram   sabendo dessa atitude, desse filho da puta   Padre Bento.   Depois de alguns anos, saiu sangue da minha vagina.   Com muita vergonha, fui morar com Isabel. Sair da igreja e dei desgosto para todos. Sempre escutava as minhas tias dizendo que quando o sangue desse ...

#SOU MARCOS MARROM I PARTE

#SOU MARCOS MARROM  I PARTE  No mundo do EU e EU... Sou MARCOS MARROM. Talvez muitos podem achar que   coloquei esta cor no meu sobrenome   por   não aceitar ser negro ou ... sei lá... ou   não querer falar do meu nome... Espera aí... vocês que não me conhecem vou resumir rápido, porque veio este apelido e porque está agregado em   minha vida. Quando pequeno trabalhando de servente no fundo de uma casa, o pedreiro vizinho Garcia, treinador de futebol parou o seu trabalho e logo sussurrou “Olha só! Este menino é Marrom, vermelhinho, Sarara e Valdinei seu filho que estava ali trabalhando conosco, sorriu e confirmou.   Eu logo querendo me defender neste primeiro bullying assim dizer nestes novos tempos, retruquei...   - E tu   Valdinei!?   Também sarara criolo, vou te chamar de AMARELO,   agora tinha o AMARELO E O MARROM, pela influência do adulto Garcia, agora todos me conheciam como   o menino Marrom. Quando eu pa...